Santos supera o Ceará, mantém posição de liderança e está a duas vitórias de retornar à elite nacional

Time lidera a Série B após mais uma vitória sobre a Vila Belmiro, apesar do futebol abaixo do esperado

22 fora
2024
– 21:13

(atualização às 21h13)

Santos Ele já esfrega as mãos para comemorar o retorno à elite nacional, de onde o time nunca deveria ter saído. De acordo com a matemática Fábio Carrille e a comissão técnica só tem mais duas vitórias nas últimas cinco rodadas. O líder esteve ainda mais perto de obter o acesso nesta terça-feira, 22 de dezembro, ao vencer um “mata-mata” com Cearána Vila Belmiro por 1 a 0, depois de mais uma partida ruim do time e com o goleiro Brazão em destaque, aos 33 minutos. Série B.

Graças à vitória na competição e ao gol de Diego Pituca, o Santos subiu para 59 pontos, abrindo oito pontos para o Ceará, um dos times que poderá ultrapassá-lo na zona de acesso após 38 rodadas. Ou seja, uma coisa a menos para se preocupar e alguns pontos a ganhar.

A próxima partida do Santos será contra o volátil Ituano, em Itu, na segunda-feira, 28 de janeiro. Na primeira rodada, na Vila Belmiro, o time de Fábio Carille venceu com facilidade por 2 a 0. Depois faltavam Vila Nova, Coritiba, CRB e Sport.

Carille comemorou o retorno de Gil, Escobar e Diego Pituca, que ganharam mais experiência e consistência na marcação após sofrerem três gols na derrota para a Chapecoense na última rodada. No entanto, não pensei que lesões pudessem arruinar meus planos.

Depois de trabalhar com os titulares para iniciar um “confronto direto” com a principal ameaça do G-4 – o Ceará entrou na quinta colocação – o técnico santista foi testado antes que um rolamento de bola o obrigasse a mudar de escalação. O cansaço muscular de JP Chermont foi uma vítima famosa, mas Luan Peres e Giuliano relataram dores pouco antes de passar a bola e tiveram que abrir caminho para Jair e Serginho respectivamente.

Na defesa, Jairo já jogou e tem boa relação com Gil. Acontece que a formação foi o maior problema de toda a Série B, pois Giuliano não tinha um sucessor adequado e os torcedores ainda não confiavam nos demais elementos.

Movido pelo dever, o Santos partiu com postura ofensiva para alcançar o objetivo de “ganhar todos” na Vila Belmiro. O pacto começou com uma vitória por 1 a 0 sobre o Operário e se solidificou com uma vitória por 3 a 2 sobre o Mirassol. Apesar do estrangulamento e das cobranças, a equipe fez a sua parte.

Serginho, que teve nova chance e precisou provar seu saque, mandou lindo cruzamento para Diego Pituca, abrindo o placar de cabeça. O meio-campista já havia chutado, mas errou ao lado. Ele se redimiu com estilo para homenagear a torcida.

A vantagem beneficiou o Santos ao obrigar o Ceará a sair da defesa. Com mais espaços disponíveis, bastava lançar um bom ataque para entrar na partida com mais facilidade. Com Gil e Jairo cortando tudo na defesa, os torcedores esperavam que o ataque saísse por cima. Porém, o passe final para Guilherme ou Wendel Silva faltou habilidade e o placar permaneceu mínimo no intervalo graças a uma bela defesa de Gabriel Brazão aos 44 minutos, após cobrança de falta de Lourenço.

Os times voltaram com mudanças para a etapa final, e os torcedores comemoraram com um gatinho que invadiu o gramado. Carille afastou Hayner com medo de perdê-lo por expulsão após cartão amarelo na etapa inicial, e o Ceará voltou com peças para melhorar o setor ofensivo.

Após bela troca de passes, Serginho chutou rasteiro e quase ampliou aos 3 minutos. Bronzeado depois de passar por dificuldades nas partidas anteriores em casa por falta de vantagem clara, o Santos quis mudar a história e partiu para a ofensiva. Porém, quase foi surpreendido por um ataque poderoso de Erick Pulga, bem defendido por Brazão.

Depois de um primeiro tempo pouco atrativo, o segundo tempo se transformou em um vaivém com as equipes mais corajosas e um pouco irresponsáveis ​​na defesa. Com a vantagem no placar, o Santos permitiu que o adversário se assustasse desnecessariamente, que não teve escolha a não ser ultrapassar mesmo assim. Brazão teve coragem de salvar Lucas Rian nos pés.

O aumento da produção cearense acabou com a paciência de Carille, que até então estava calado no banco, e que passou a gesticular, direcionar e exigir muito do time. O Santos não conseguiu mais atacar e a torcida também começou a se irritar. Com a equipe e a arbitragem, ignorando algumas faltas. O próprio Pulga criou a chance de empatar e Brazão fez um milagre após chute de João Pedro, que resolveu o placar.

SANTOS 1 x 0 CEARÁ

  • SANTOS -Gabriel Brazão; Hayner (Rodrigo Ferreira), Gil, Jair e Escobar; João Schmidt, Diego Pituca (Tomás Rincón) e Serginho (Otero); Willian Bigode (Laquintana), Guilherme e Wendel Silva (Julio Furch). Técnico: Fábio Carille.
  • CEARA – Bruno Ferreira; Rafael Ramos, David Ricardo, João Pedro e Matheus Bahia (Eric Melo); Com Lucca (Richardson), Lourenço e Lucas Mugni (Lucas Rian); Aylon (Recalde), Erick Pulga e Saulo Mineiro (Facundo Barceló). Técnico: Leo Condé.
  • META – Diego Pituca, aos 13 minutos do primeiro tempo.
  • CARTÕES AMARELOS – João Schmidt, Gabriel Brazão e Hayner (Santos).
  • ÁRBITRO -Rafael Klein (RS).
  • RENDA – R$ 345.141,25
  • PÚBLICO – 8.548 presentes.
  • LOCAL – Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP).

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