MANILA, Filipinas – As escolas podem começar a aumentar a consciencialização sobre os riscos de desastres naturais.
A senadora Loren Legarda tinha isto em mente quando apresentou a ideia num jantar em Malacañang com, entre outros, o chefe do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR), Kamal Kishor, e o secretário da Educação, Sonny Angara.
Presidente Fernando Marcos Jr. e a primeira-dama Liza Araneta-Marcos ofereceram um jantar em Malacanang no início desta semana.
“Propus que desenvolvêssemos um módulo para escolas do DepEd (Departamento de Educação) sobre redução do risco de desastres e adaptação às mudanças climáticas, e o secretário Angara ficou muito entusiasmado”, disse Legarda em entrevista a repórteres do Senado na quinta-feira.
“Poderíamos ajudar a desenvolver módulos para o Departamento de Educação”, acrescentou ela, referindo-se a outras agências interessadas, como o Departamento de Meio Ambiente e Recursos Naturais e a Comissão de Mudanças Climáticas.
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O módulo, disse ela, poderia fazer parte do currículo – uma disciplina nas escolas ou parte do Araling Panlipunan.
“Quando tem um módulo para aprender no DepEd não é ótimo? As crianças aprenderão e apreciarão a importância da preparação desde cedo”, disse Legarda, um conhecido e ferrenho defensor do ambiente, em filipino.
“Devemos começar desde cedo. E não apenas ensiná-los quando forem adultos”, acrescentou ela em uma mistura de filipino e inglês.
Segundo o senador, a iniciativa também está alinhada com a Lei de Conscientização e Educação Ambiental aplicável.
Assinada em 2008, a lei impõe a obrigação de promover a consciência ecológica, incluindo a educação ambiental nos currículos de todos os níveis, tanto públicos como privados.
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Noutra reunião com o chefe da UNDRR, Legarda disse que espera aprender mais sobre como outros países estão a integrar a redução do risco de catástrofes e a adaptação às alterações climáticas no seu ensino primário.
“Outros países obviamente têm os seus pontos fracos, certo? Bangladesh, até mesmo a Indonésia, o Vietnã, porque em todos os lugares ninguém é poupado, certo?” ela disse, observando também inundações em outras partes do mundo, incluindo a Europa.
“Portanto, cada país tem as suas próprias ameaças e riscos. Então cada um tem sua adaptação a essas coisas”, explicou ela ainda.
NOTA: As traduções do artigo para o inglês foram geradas por inteligência artificial