A China construirá uma estação espacial lunar e explorará outros planetas em busca de habitabilidade até 2050

A China revelou planos ambiciosos para construir uma estação espacial lunar e explorar a possibilidade de criar planetas habitáveis ​​como parte do seu programa espacial de longo prazo. Na terça-feira, as autoridades espaciais da China anunciaram um plano de desenvolvimento abrangente que decorrerá de 2024 a 2050, com o objetivo de lançar uma missão tripulada à Lua num futuro próximo. O anúncio marca um passo significativo nos esforços de exploração espacial da China, que se concentram no avanço da compreensão científica do sistema solar e na exploração do potencial para vida extraterrestre.

Estação espacial lunar e cronograma de missão

De acordo com o vice-presidente da Academia Chinesa de Ciências (CAS), Ding Chibiao, a estação espacial lunar será construída em etapas, com conclusão prevista entre 2028 e 2035. A estação espacial fornecerá uma base vital para futuras missões de exploração, permitindo aos cientistas realizar estudos de corpos celestes no sistema solar. Esta iniciativa é uma continuação dos sucessos anteriores da China, incluindo: operação da estação espacial Tiangong e do programa de exploração lunar Chang’e, que já forneceram dados valiosos sobre a superfície lunar.

O estudo dos corpos celestes e da habitação

No âmbito deste programa, as agências espaciais chinesas, incluindo a CAS e a Agência Espacial Tripulada da China, identificaram 17 áreas-chave de investigação. Estas prioridades centram-se na exploração da habitabilidade dos corpos celestes no sistema solar, na procura de exoplanetas e na investigação de vida extraterrestre. Ding Chibiao enfatizou a importância desta pesquisa, lembrando que ela visa descobrir características físicas de planetas e atmosferas que possam sustentar vida, ao mesmo tempo que se aprofunda na evolução do próprio universo.

Concentre-se nos fenômenos cósmicos

Além da exploração lunar, o plano da China inclui pesquisas mais amplas sobre as origens do universo, ondas gravitacionais e matéria cósmica. A investigação abrangerá também os sistemas cíclicos do Sol e da Terra, o que permitirá uma compreensão mais detalhada do clima espacial e das interações dinâmicas entre a Terra e a heliosfera. A China quer estar na vanguarda da ciência espacial até 2050, contribuindo para o conhecimento global sobre o nosso planeta e o espaço.

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