OSG pede ao juiz e advogado de Baguio que se abstenha de participar de processo contra órgão antiterrorismo

OSG pede ao juiz e advogado de Baguio que se abstenha de participar de processo contra órgão antiterrorismo

APOIO A ALIADOS Os defensores dos direitos humanos de Baguio apoiam os colegas ativistas Windel Bolinget, Stephen Tauli, Sara Abellon-Alikes e Jennifer Awingan-Taggaoa como
eles fazem uma manifestação em frente ao Palácio da Justiça em Baguio. — FOTO DO ARQUIVO DE VINCENT CABREZA/INQUIRERA

CIDADE DE BAGUIO – O Gabinete do Procurador-Geral (OSG) pediu a um juiz do tribunal local que se retirasse de um julgamento de alto nível que contestava a designação pelo governo de quatro activistas da Cordilheira como terroristas, soube o Inquirer.

Uma cópia do processo do OSG contra a juíza do Tribunal Distrital de Baguio, Cecilia Corazon Dulay Archog, da Seção 7, não havia sido disponibilizada à mídia até o momento desta publicação.

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De acordo com um advogado a par do assunto, os advogados do governo alegaram que Archog foi tendencioso ao considerar petições de certiorari e liminar apresentadas contra o Conselho Antiterrorismo e o Conselho Anti-Lavagem de Dinheiro por Windel Bolinget, Sarah Abellon Da mesma forma, Jennifer Awingan-Taggaoa e Steve Tauli.

O advogado pediu anonimato para não atrapalhar o processo.

Todos os quatro pertencem à Aliança dos Povos da Cordilheira, liderada por Bolinget. Os activistas descobriram que tinham sido designados terroristas ao abrigo da Resolução 41 do ATC, emitida em 7 de Junho do ano passado, mas anunciada num jornal nacional em 10 de Julho.

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Bolinget e outros activistas pediram ao tribunal que removesse as suas etiquetas de terrorismo e levantasse a ordem de congelamento imposta aos bens das suas famílias.

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Durante o primeiro dia do julgamento, em 16 de setembro, Bolinget testemunhou que ser rotulado de “inimigo do Estado” colocou ele e sua família em grave perigo.

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O Tribunal Archoga é o único tribunal RTC autorizado pelo Supremo Tribunal a contestar a legalidade do ATC e a constitucionalidade da Lei Antiterrorismo de 2020 (Lei da República n.º 11479) depois de o tribunal superior ter implementado novas directrizes para o tratamento de reclamações contra o tráfego aéreo controladores.

O Processo Administrativo n.º 22-02-19-SC, que entrou em vigor em 15 de janeiro, exige que o Tribunal de Recurso julgue todos os casos relacionados com o terrorismo.

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Se Archog decidir desistir do julgamento, ele será transferido para outro RTC em Baguio e não para o Tribunal de Apelações, disseram funcionários do tribunal ao Inquirer.

Numa moção separada, a OSG também pediu ao tribunal que “desqualificasse” o advogado de direitos humanos José Molintas de representar activistas porque ele é membro titular do conselho municipal.

Quebrar um juramento?

Molintas e Ephraim Cortez são conselheiros de Bolinget, Alikes, Taggaoa e Taula, irmão da ex-relatora especial da ONU Victoria Taula Corpuz.

A manifestação do OSG que Molintas recebeu no dia 4 de outubro argumentou que o vereador violou seu juramento ao abrir o processo contra o governo.

Ele citou o Código do Governo Local, que permite que funcionários eleitos exerçam a profissão, mas pretende restringir os advogados de atuarem como conselheiros em casos em que o governo “é uma parte contrária”.

“Ao atuar como advogado partidário contra agências governamentais nacionais (Molintas), ele se envolveu na prática não autorizada da lei”, de acordo com o último documento do OSG, datado de 2 de outubro e assinado pelo procurador-geral Menardo Guevarra e 16 consultores jurídicos associados, alguns dos quais quem participou das investigações.


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O OSG citou as regras de conduta profissional da Ordem dos Advogados, que estabelecem que “um advogado não deve se envolver em conduta ilegal, injusta, imoral ou fraudulenta”. Também “lembra” ao tribunal que tais violações podem levar à expulsão ou suspensão do advogado.



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