O meio-campista grego revela que o time não quis jogar após a morte de Baldock

Ethniki entrou em campo um dia após a morte do lateral-direito Baldock

11 fora
2024
– 12:11

(atualização às 12h23)




Jogadores da Grécia.

Foto: Ryan Pierse/Getty Images/Esporte News Mundo

Os jogadores gregos não quiseram entrar em campo na partida contra a Inglaterra, disputada na última quinta-feira, após a morte do lateral-direito George Baldock. Após a vitória por 2 a 1, o meia Dimitrios Palmas, que deu assistência no gol decisivo, revelou após a partida que o Ethniki só jogou porque não foi possível adiar a partida.

– Regras são regras. A UEFA não nos dá outra oportunidade de jogar este jogo, por isso tivemos que jogar hoje.

– Nós demos a ele essa vitória. Quando coisas assim acontecem na vida, o futebol fica em segundo plano. O mais importante era que nosso amigo George havia morrido. Nunca o esqueceremos, disse Pelkas.

O meio-campista de 30 anos revelou que a morte do companheiro de equipe, cujo corpo foi encontrado na piscina de sua casa na última quarta-feira, teve impacto em todos os jogadores da seleção grega. Desde sua naturalização, em 2022, o zagueiro já defendeu o Ethnika 12 vezes.

– Ontem foi um dia muito difícil para todos nós. Não podíamos conversar, sorrir ou comer no hotel. Foi um dia muito difícil. Ele era um de nós, era um cara legal, esteve conosco desde cedo – revelou Pelkas.

George Baldock juntou-se recentemente ao Panathinaikos na última janela de transferências. No futebol inglês, seu momento mais significativo na carreira foi jogando pelo Sheffield United, que ajudou a estabilizar os Blades na Premier League por várias temporadas.

Para já, a investigação preliminar da polícia grega indica que o jogador de 31 anos se afogou. Ele foi encontrado morto na última quarta-feira na piscina de sua casa, que fica em Glyfada, perto da capital Atenas.

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