Feliz, pelo menos um mês de folga

Foi confirmada a lesão sofrida por Andrés Feliz nesta quinta-feira, durante a segunda rodada da Euroliga contra o Partizan. Após os testes a que foi submetido, o Real Madrid anunciou que o base sofria de uma ruptura da fáscia plantar do pé direito e que a sua evolução estava pendente.

Na melhor das hipóteses, se a separação for parcial, pode demorar cerca de um mês. Se fosse total, esse tempo aumentaria. De qualquer forma, esta é uma doença perigosa que às vezes causa desconforto no futuro.

“É uma lesão da qual não é fácil recuperar imediatamente e que o afastará por algum tempo”, alertou Chus Mateo durante a conferência de imprensa pós-jogo. O dirigente não iniciou bem a carreira no Real Madrid. Teve dificuldade de adaptação e parecia inibido, sem a frescura e ousadia que demonstrou no Joventut e que o levou na última temporada a fazer parte do melhor quinteto da Liga Endesa.

Esta quinta-feira, logo após marcar o seu primeiro cesto na Euroliga, num remate que lembra o de Penya, Feliz lesionou-se. Ele machucou o pé direito. Rapidamente percebemos que não era uma torção no tornozelo. Ele teve que ir para o vestiário sem apoiá-lo. Ao retornar, ele deverá iniciar o processo de adaptação à equipe na qual estava imerso.

Madrid terá que estudar o plano para as próximas semanas. Existem alternativas. Perder Feliz forçará Facundo Campazzo a demorar mais minutos, Sergio Llull a assumir o comando com mais frequência ou Xavier Rathan-Mayes a jogar como armador em algum momento. Alberto Abalde também fez isso algumas vezes no passado.

Outra opção seria ir ao mercado. A posição de armador parecia curta diante dos problemas que Feliz estava enfrentando. Agora talvez seja mais necessário reforçar esta posição e não a dos “4”, como se poderia pensar após a saída de Guerschon Yabusele para os Sixers. A contribuição do jovem jogador Eli John Ndiaye é notável e torna menos urgente a incorporação de um poderoso atacante.



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