MANILA – O governo está determinado a proteger as conquistas do processo de paz, disse o secretário do Gabinete do Conselheiro Presidencial para Paz, Reconciliação e Unidade (OPAPRU), Carlito Galvez Jr., na sexta-feira.
Gálvez fez a garantia durante a comemoração do 47º aniversário do massacre de Patikul, observando que o incidente é um doloroso lembrete dos desafios contínuos ao processo de paz.
“A nossa determinação em proteger a fragilidade do processo de paz é importante. Tem que ser mantido. Deve ser salvo a todo custo”, disse ele em nota à imprensa.
Na quinta-feira, Galvez juntou-se ao chefe aposentado das Forças Armadas das Filipinas (AFP), general Emmanuel Bautista Jr., em uma visita à cidade de Patikul em Sulu para uma cerimônia de entrega de coroas para comemorar a bravura do pai deste último, o falecido Brig. General Teodulfo Bautista.
O Bautista mais velho estava em uma missão de manutenção da paz para dialogar com o líder da Frente Moro de Libertação Nacional (MNLF), Usman Sali, quando ele e outros 34 soldados foram mortos pelas forças de Sali no mercado da cidade em 10 de outubro de 1977.
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O jovem Bautista, nomeado chefe da AFP em 2013, apelou aos residentes para protegerem e manterem a paz que desfrutam em Patikul e no resto de Sulu.
Ele disse que proteger a paz é uma forma de homenagear as pessoas que fizeram o maior sacrifício pela paz.
Galvez disse que o presidente Ferdinand R. Marcos Jr. e Bautista seguem o caminho de paz que seus pais iniciaram.
“Temos um Presidente que quer cumprir todas as restantes obrigações do governo contidas nos acordos de paz assinados. “O mesmo General Bautista está a conduzir conversações preliminares com grupos comunistas para, esperançosamente, acabar com o problema da insurgência comunista no país que já dura mais de meio século”, disse ele.
No seu terceiro discurso sobre o Estado da Nação, em Julho, Marcos disse que a sua administração honraria os compromissos restantes do governo ao abrigo dos acordos de paz que assinou. (PNA)