O SC pediu a emissão de um TRO antes das alegações orais no caso PhilHealth

Atty. Neri Colmenares, ex-representante do partido Bayan Muna. —Joseph Vidal/ Senado do PRIB

MANILA, Filipinas – O ex-deputado de Bayan Muna Neri Colmenares apelou novamente na quarta-feira ao Supremo Tribunal para uma ordem de restrição temporária (TRO) sobre a transferência de fundos da Philippine Health Insurance Corporation (PhilHealth) para o tesouro nacional para cobrir fundos não programados.

O Supremo Tribunal realizou uma conferência preliminar sobre duas petições consolidadas que contestam a transferência de fundos para resolver as questões antes das alegações orais marcadas para 14 de janeiro de 2025.

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“Ao adiar a decisão da Suprema Corte de realizar argumentos orais em 2025, desejamos renovar o pedido de uma liminar contra a transferência de fundos do PhilHealth para fundos não programados, pois isso tornaria a questão discutível”, disse Colmenares em um comunicado após o conferência.

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“Pedimos ao Tribunal que se abstenha de o fazer, pois não há nada de urgente nos projetos com fundos não programados. É por isso que o Congresso colocou esses projetos lá – porque os considera menos urgentes do que os fundos programados”, observou.

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Numa petição apresentada em 2 de agosto, o Senador Aquilino Pimentel III, juntamente com médicos e defensores da saúde pública, pediu ao Tribunal Superior que impedisse a transferência de P89,9 mil milhões do PhilHealth para financiar outros projetos governamentais, argumentando que a medida é ilegal e inconstitucional. .

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Tarde demais

O caso foi numerado GR 274778 e posteriormente fundido com GR 275405, que dizia respeito a uma petição apresentada em 6 de setembro pelo grupo liderado por Colmenares.

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Na sua petição apresentada em 6 de setembro, Bayan Muna procurou invalidar a Declaração Presidencial de Urgência do Projeto de Lei 8.980 ou a Lei Geral de Apropriações, citando a ausência de um desastre natural ou de emergência existente, conforme exigido pela Constituição.

Em 16 de outubro, o Tesouro está programado para receber P30 bilhões do PhilHealth, a terceira parcela dos P89,9 bilhões de fundos “excedentes” cobertos pela transferência.

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A transferência final dos P30 bilhões restantes está prevista para novembro.

Embora o Supremo Tribunal tenha agendado as alegações orais para o início do próximo ano, é provável que a totalidade dos 89,9 mil milhões de libras já tenha sido transferida até lá, levantando preocupações sobre a falta de mérito do caso.

Num parecer emitido em 25 de Setembro, o Supremo Tribunal delineou questões-chave relativas à condução adequada das audiências orais de 14 de Janeiro.

Inicialmente, o tribunal irá considerar se um TRO ou uma ordem de status quo ante deve ser emitida para impedir as transferências de fundos.

As questões substantivas incluíram a validade de uma disposição especial no orçamento do Estado para 2024, que permite a utilização de fundos de empresas estatais ou controladas para fins específicos.

Alcance muito pequeno

Na quarta-feira, no Congresso, o senador JV Ejercito apelou à substituição imediata da gestão do PhilHealth devido à aparentemente má implementação da Lei de Cuidados de Saúde Universais (UHC).

“O chefe do PhilHealth deveria ser substituído porque não conseguiu cumprir os objectivos da Lei UHC, que é a principal agência encarregada da sua implementação”, disse Ejercito.

O principal patrocinador do projecto de lei da CUS disse que a agência não cumpriu o seu mandato, deixando muitos filipinos em dificuldades com os custos dos cuidados de saúde.

“Essa questão é muito próxima de mim. O orçamento do Departamento de Saúde (DOH) e do PhilHealth é crucial, especialmente quando entramos no quinto ano de implementação da Lei UHC. É um programa de 10 anos e agora a maioria dos filipinos já deve sentir os benefícios”, observou Ejercito.

“Embora tenhamos visto algumas melhorias – como uma redução nos gastos do próprio bolso de 70 para 42-45 por cento – ainda há muito trabalho a ser feito. “Devemos concentrar-nos em acordos de saldo zero para os pobres, idosos, pessoas com deficiência (pessoas com deficiência) e outros grupos vulneráveis”, acrescentou.

O senador expressou desapontamento com a cobertura limitada das despesas hospitalares do PhilHealth, citando casos em que as contas chegaram a centenas de milhares de pesos e o PhilHealth cobriu apenas uma fração.

Ejercito apresentou à mídia cópias das contas hospitalares reais de hospitais públicos e privados, dos quais o PhilHealth cobria apenas uma pequena parte do total das contas dos pacientes.

Uma das contas hospitalares que apresentou foi de mais de 1,5 milhões de libras, mas apenas 10.700 libras, ou 0,69 por cento, foram deduzidas ou cobertas pela seguradora de saúde estatal. Outra conta do hospital de mais de P430.000 incluía apenas P20.000 do seguro PhilHealth.

Maiores benefícios

Atingido por tais críticas, o PhilHealth disse que aumentaria ainda mais quase todos os seus pacotes de benefícios em até 50% antes do final do ano.

O presidente e CEO da PhilHealth, Emmanuel Ledesma Jr., disse que a seguradora estatal planeja implementar outro “aumento de 30 a 50 por cento” na cobertura em todos os seus pacotes de benefícios até novembro.

Além do aumento de 30 por cento introduzido em Fevereiro como ajustamento à inflação, o PhilHealth implementará um aumento de 60-80 por cento em quase todos os cerca de 9.000 casos até ao final do ano.

“Nos últimos 10 anos, os pacotes de benefícios PhilHealth não aumentaram. Portanto, temos que recuperar o atraso”, disse Ledesma em entrevista coletiva em Quezon City no início desta semana. “Não sei quando alcançaremos um aumento de 100% no número geral de casos, mas tudo o que posso dizer é que já estamos avançando o mais rápido possível.”

A cobertura ampliada para cobrir dengue grave, doença coronariana, infarto do miocárdio e catarata deverá ser implementada antes do final deste ano.


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Segundo Ledesma, até o início de 2025, o PhilHealth também expandirá seu apoio a pacientes com câncer de pulmão, fígado, ovário e próstata, melhorando a cobertura de quimioterapia. —com reportagem de Tina G. Santos e Dexter Cabalza



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