A polícia pedirá prorrogação para concluir a investigação sobre o patrocínio do time corintiano

A investigação visa apurar detalhes como o pagamento da comissão de corretagem entre Vai de Bet e Timão




Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians – Legenda: Parceria entre Corinthians e / Jogada10 com início promissor

A curta cooperação da casa de apostas Vai de Bet com o Corinthians causou choque nos bastidores do clube. Várias teorias de patrocínio surgiram sobre possíveis irregularidades. Foi assim instaurada uma investigação sobre o assunto e o delegado responsável, Tiago Fernandes Correia, irá contactar o Tribunal. O objetivo é solicitar a prorrogação do prazo para conclusão das investigações.

A 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção ao Cidadão (DPPC) é responsável pela instauração e condução da investigação. O principal objetivo do processo é conhecer os detalhes das negociações. Entre eles, cenários posteriores ao pagamento de comissão a intermediários no âmbito do acordo de patrocínio entre a casa de apostas e o Timão.

A investigação começou em 7 de junho. Inicialmente, o prazo inicial para conclusão das atividades investigativas era de 30 dias. No entanto, o Tribunal prorrogou o prazo por mais 90 dias. Este período terminou no início de outubro. Caberá, portanto, ao juiz determinar o prazo de prorrogação da investigação. Um dos motivos que dificultou a conclusão da investigação foram os atrasos nas respostas dos bancos aos documentos enviados pela delegacia.

Detalhes da investigação de patrocínio entre Corinthians e “Vai de Bet”

Posteriormente, após constatação da quebra de sigilo bancário pelo Tribunal, constatou-se que as contas da Neoway Soluções Integradas estavam vinculadas a cinco instituições financeiras. Contudo, apenas um aceitou pedidos de informações adicionais à delegacia. Embora o prazo para resposta já tenha expirado, o Tribunal recebeu um novo requerimento acompanhado de uma taxa por informações.

Investigações da Polícia Civil e do Ministério Público mostram que a Neoway é apenas uma empresa de fachada. Além disso, a empresa recebeu repasses da Rede Social Media Design, indicada no contrato como intermediária na parceria entre Corinthians e Vai de Bet.

As movimentações financeiras começaram a acontecer depois que o Timão enviou A$ 1,4 milhão para a rede social a título de comissão.

Além disso, está em curso uma investigação para determinar se ocorreram outros possíveis crimes, como lavagem de dinheiro. Durante esta investigação, estima-se que o Timão seja vítima deste esquema. O dono da empresa utilizada pelo intermediário, Alex Cassundé, nega qualquer irregularidade.

Aliás, além das respostas dos bancos, a polícia ainda precisa agendar depoimentos dos envolvidos no caso. Em seguida estão os representantes do Vai de Bet. Enquanto isso, Augusto Melo, presidente do Corinthians, provavelmente será um dos últimos a apresentar seu relatório. Marcelo Mariano, diretor administrativo do clube, e Sérgio Moura, ex-diretor de marketing do Timão, também prestarão depoimento.

O episódio entre Alvinegro e “Vai de Bet” resultou no fim do relacionamento, além da saída de vários diretores um por um.

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