Neeskens, parceiro de Cruyff no “carrossel holandês” e no Barcelona, ​​​​morre aos 73 anos

O jogador fez parte da seleção holandesa que impressionou o mundo nas Copas de 1974 e 1978, e antes de se tornar técnico brilhou com a camisa do Ajax

7 fora
2024
– 11:53

(atualização às 12h02)

O futebol mundial perdeu neste domingo o sexto jogador consecutivo que fez história em gramados internacionais. Ajudante Johan Neeskensintegrante do “carrossel holandês” que encantou o planeta durante a Copa do Mundo de 1974 (disputou também a Copa do Mundo de 1978), ao lado Johan Cruyffe uma das estrelas do país, morreu aos 73 anos. A Federação Holandesa não forneceu a causa da morte.

“Domingo, 6 de outubro. Um dia de outono que começou ensolarado até que a notícia da morte de Johan Neeskens nos chegou da Argélia. Johan esteve na Argélia como parte do projeto WorldCoaches da KNVB (Federação Holandesa de Futebol). As palavras não podem transmitir a enormidade e rapidez desta perda, os nossos pensamentos estão com a sua esposa Marlis, os seus filhos, família e amigos”, lamentou a Federação Holandesa.

“O mundo está se despedindo não só de um atleta talentoso, mas sobretudo de uma pessoa compassiva, motivada e maravilhosa. Como jogador, Johan Neeskens jogou pelo Ajax, Barcelona e clubes dos Estados Unidos. Encerrou a carreira na Suíça, onde morou a maior parte do ano. Como treinador, também viajou pelo mundo – Suíça, Austrália, Espanha, Holanda, Turquia e África do Sul.

Nascido em Amsterdã, Neeskens brilhou com as camisas do Ajax e do Barcelona antes de embarcar na carreira no futebol norte-americano no New York Cosmos e no Fort Lauderdale. Jogou 11 temporadas pela Holanda, fazendo 49 partidas e marcando 17 gols (sete nos pênaltis) antes de se tornar treinador, trabalhando também no clube catalão, que lamentou sua morte.

“O Barcelona lamenta profundamente a morte de Johan Neeskens. Uma lenda blaugrana que ficará para sempre na nossa memória. Descanse em paz”, prestou homenagem ao clube espanhol.

Neeskens marcou de pênalti na final da Copa do Mundo de 1974, que a Holanda perdeu para a Alemanha. Foi o gol mais rápido em uma final de Copa do Mundo, com apenas 88 segundos. Terminou a competição como vice-campeão com 5 gols (atrás do polonês Grzegorz Lato com sete), o que deu ao mundo um dos melhores times da história até hoje. Além do futebol, ele também tentou ser rebatedor de beisebol.

Fonte