Brasil apresentará fase 2 de regulamentações sobre criptomoedas até o final de 2024: relatório

O Brasil, após implementar certas regras para regular as criptomoedas em 2022, está se preparando para revelar um quadro regulatório mais detalhado para supervisionar o setor de criptomoedas. Num comunicado recente, o Banco Central do Brasil afirmou que introduzirá um conjunto abrangente de regras para a sua comunidade Web3 no final de 2024. Curiosamente, no ano passado, o Brasil substituiu a Índia para se tornar o líder do grupo de países do G20, onde uma das maiores prioridades é aplicar regras globalmente aplicáveis ​​sobre criptomoedas.

De acordo com a Reuters relatório, as autoridades financeiras do Brasil decidiram analisar todos os casos de uso da Web3 e suas possíveis consequências para formular novas regras em detalhes. Uma vez decididas, as regras serão implementadas gradualmente para dar aos intervenientes da indústria tempo suficiente para colocarem os seus negócios em conformidade.

Sem revelar muitos detalhes sobre o seu “planejamento interno”, o banco brasileiro Apex confirmou que planeja introduzir regulamentações este ano para monitorar o uso de stablecoins e o papel que elas podem desempenhar nas liquidações monetárias e outros pagamentos.

Nos próximos dias, o Brasil lançará consultas para obter opiniões públicas e de especialistas sobre as políticas que devem ser introduzidas no setor Web3 para torná-lo mais seguro para a comunidade de investimentos. No entanto, essas consultas serão a segunda iniciativa desse tipo no Brasil.

Já em dezembro de 2022, o Brasil ordenou que as empresas de criptografia que operam em seu território obtivessem a licença apropriada de “provedor de serviços virtuais” e se registrassem junto às autoridades competentes. Além disso, o governo também instruiu as agências de aplicação da lei a criar uma nova categoria sob o “crime de fraude” que lidaria com fraudes financeiras relacionadas a criptomoedas.

Vamos em frente, Brasil supostamente visa imitar a Índia ao fazer com que os provedores de serviços de ativos virtuais cumpram as regulamentações contra a lavagem de dinheiro. Atualmente, o país também continua seu projeto de CBDC atacadista denominado DREX. O país também hospeda atualmente o programa G20 Techsprint.

Em fevereiro deste ano, o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB), órgão fiscalizador global de fintech, afirmou que a formulação de políticas de criptomoedas, a tokenização de ativos e a gestão responsável da inteligência artificial (IA) continuarão a ser os principais focos do G20 no Brasil este ano. ano.

Apesar de finalizar o Plano de Ação sobre Criptomoedas para os países do G20 no ano passado para monitorar as criptomoedas sob a presidência do G20 da Índia, o FSB acredita fortemente que é necessária imediatamente maior clareza jurídica para regular setores sensíveis, como criptografia e inteligência artificial.


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