MANILA, Filipinas – O Bureau of Plant Industry (BPI) disse terça-feira que cebolas supostamente contrabandeadas estão sendo vendidas através de plataformas digitais e que está trabalhando com as autoridades para desvendar o caso.
“Tenha certeza de que estamos cooperando com as autoridades relevantes e agências de aplicação da lei. Assim que recebemos esta informação, começámos a trabalhar com eles”, disse o diretor do BPI, Gerald Glenn Panganiban, numa conferência de imprensa em Manila.
Panganiban também disse que as autoridades policiais foram “muito cooperativas” quando a agência lhes enviou uma carta informando-os sobre as vendas online de cebolas supostamente contrabandeadas.
O alto funcionário do BPI disse ainda que a Polícia Nacional das Filipinas (PNP) se comprometeu a emitir um memorando aos seus escritórios regionais e agências de fiscalização locais para ajudar no rastreamento e verificação da origem destas cebolas.
“Estamos realmente conscientes [of this situation] “Aproveitamos para informar às pessoas que se não for devidamente documentado e verificado, o seu consumo pode representar um risco para a nossa saúde”, acrescentou.
(Estamos realmente conscientes [of this situation] e aproveitamos para informar que se não for devidamente documentado e fiscalizado, seu consumo pode representar um risco à nossa saúde.)
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O deputado do Farm Party, Wilbert Lee, disse que recebeu reclamações de consumidores e agricultores sobre a venda de cebolas e outros produtos supostamente contrabandeados.
Lee disse que os agricultores estão a perder entre P10.000 e P15.000 por hectare por mês porque o preço das cebolas vendidas online é inferior ao preço local.
De acordo com o legislador, os preços da cebola vendida em plataformas online variam entre 15 e 20 PLN por quilograma, o que é muito inferior aos preços de mercado prevalecentes de 50 a 120 PLN por quilograma.
“A primeira reclamação é como eles podem devolver o que compraram, tem um pequeno verme dentro, não é bom, é como algo podre”, disse Lee.
(Primeira reclamação, como podem devolver o que compraram, tem algumas minhocas dentro, não serve mais, parece que está podre.)
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“Não se pode culpá-los por irem para onde é mais barato, para onde é mais barato, vão para lá por causa dos preços elevados dos bens, por causa da dificuldade da vida”, acrescentou.
(Não podemos culpá-los se vão aonde é mais barato, compram cebolas mais baratas, porque os preços dos produtos são elevados no meio das dificuldades da vida.)