Roman Polanski resolve processo civil por suposto estupro de uma adolescente em 1973

Roman Polanski, o diretor vencedor do Oscar que fugiu dos Estados Unidos depois de se declarar culpado de estupro em 1977, resolveu um caso civil separado envolvendo uma suposta agressão sexual a uma menina de 13 anos em 1973. O processo, cujo julgamento está agendado para o próximo verão, ele já foi demitido, de acordo com AFP.

Ajuizada em junho do ano passado, a ação acusava Polanski de agredir sexualmente a então adolescente, conhecida como Jane Doe, após lhe dar tequila e levá-la para casa. A advogada da demandante, Gloria Allred, disse que o encontro causou “enorme dor e sofrimento físico e emocional”.

O advogado de Polanski confirmou o acordo, que foi alcançado “para satisfação mútua das partes”, e Allred também confirmou o acordo, alcançado neste verão, para o guardião.

Polanski negou recentes alegações de má conduta sexual feitas por quatro mulheres entre 2017 e 2019, três das quais disseram ser menores na época. Entre os acusadores estavam a atriz britânica Charlotte Lewis, que disse ter 16 anos quando foi agredida em 1983, e a artista Marianne Barnard, que disse ter sido abusada quando tinha 10 anos.

PARA Tribunal francês absolve Polanski de difamar Lewis em maio, depois que ele negou tê-la estuprado quando ela era adolescente.

Polanski, agora com 91 anos, está foragido desde 1978, depois de fugir dos Estados Unidos para evitar uma possível sentença mais longa após seu acordo judicial no caso de 1977 envolvendo Samantha Geimer, de 13 anos. Geimer passou a apoiar o diretor e apareceu com ele em fotos no ano passado.

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