A grande concentração de Valência no MARCA: banco, Lim, gestão desportiva, gestão geral, investimento…

A grande manifestação do valencianismo. Com o clube numa crise global e galopante, MARCA Sente-se com os jornalistas mais próximos da equipe para testar sua opção. Com clara falta de liderança e sem capacidade de comando, a imprensa opina sobre a decisão que tomaria para tirar o Valência do buraco e evitar a ameaça de rebaixamento.

  • EDUARDO ESTEVE (ONDA CERO): É óbvio que o nosso organismo exige uma mudança de treinador. No entanto, minha cabeça me diz o contrário. Em tempos como este é preciso manter a calma e continuar a confiar e acreditar naquele que já mostrou que pode tirar o Valência desta crise, como Baraja mostrou há algumas temporadas. Claro que é urgente que Baraja encontre a chave para que os jogadores voltem ao nível do início da temporada passada. Porque no futebol a confiança não dura para sempre e se você não é a solução, acaba virando o problema.
  • FERNANDO ÁLVAREZ (MARCA): Se se trata de resolver a crise global – e não apenas desportiva – começaria por incorporar um dirigente superior, como Mateu Alemany, de quem depende toda a estrutura desportiva com funções também de diretor-geral. Espera-se que Layhoon Chan, como presidente do conselho, convença Peter Lim a aumentar urgentemente o investimento no esporte, enquanto prepara sua saída da participação acionária. O novo diretor-geral deverá realizar vários reforços no mercado de inverno, com a maior margem económica que Layhoon obteve. Este novo executivo deverá decidir sobre Baraja. Minha opinião é que estrategicamente o clube deveria jogar com apoio público ao treinador. Mas esta deverá ser a primeira decisão do novo comando executivo. Se você promete autonomia a ele, deve dar-lhe desde o primeiro momento
  • HECTOR GÓMEZ (TRIBUNA ESPORTIVA) A decisão mais urgente, e está tudo acontecendo aí, é Lim vender as ações. Como isso parece não acontecer nas próximas semanas e o esporte não espera por ninguém, dou a Baraja os próximos dois jogos para mostrar que ele pode virar o time ou mudaria de treinador com urgência para as férias de novembro. . O futebol não espera por ninguém e não importa a sua lenda, uma vitória em 12-13 jogos seria insuportável. Agora o próximo drama é que quem deve escolher o substituto é um homem, Corona, que deve deixar o clube ao mesmo tempo que Baraja. Em suma, qualquer solução passa pela saída de Lim mas no curto prazo o aspecto desportivo depende dos próximos dois jogos e se não houver reacção, uma mudança no banco.
  • JAVIER LÁZARO: (RÁDIO MARCA): Dado que uma decisão parece má face aos níveis de declínio que o Valência atingiu, a primeira, para além da saída do actual maior accionista, seria para mim a chegada de um director-geral profissional. Alguém que compreenda o risco económico em que vive a entidade e saiba aspirar a um futuro desportivo de médio e longo prazo, de crescimento real e recuperação do estatuto perdido, tanto no campo como nos escritórios. Hoje, o Valência está muito longe de ser um clube de futebol do século XXI.
  • HUGO BALLESTER (COPE): O mais imediato no Valencia CF será sempre a saída de Peter Lim. Melhor ontem do que hoje. Enquanto isso, temos que olhar para a grama. Baraja tem uma última bola para redirecionar a situação. Entendo que ele mereceu e continua convencido de que pode fazê-lo. Hoje, num grupo onde falta qualidade, jogadores como Almeida, Guerra ou Diego López devem estar presentes em campo. Caso não haja reação iminente, será necessário procurar um coach.
  • RICARD COBO (UM PUNT): A primeira coisa que eu faria seria contratar um gerente geral com experiência e comando na La Liga, que explicaria e comunicaria. A segunda, ratificar o treinador e sua comissão técnica. Não porque lhe custará uma fortuna demiti-lo, mas porque você não encontrará ninguém que saiba melhor e tenha tanta influência nesta equipe jovem e, em alguns aspectos, tão inexperiente. Além disso, apesar de um início de campeonato tão negativo, a salvação são “apenas” dois pontos. Este seria um primeiro passo, mas é óbvio que para o FCR sair da crise global em que se encontra seriam necessárias muitas outras coisas. A primeira foi Lim vender e se não, ele decidir investir de uma vez por todas no brinquedo pelo qual se apaixonou há 5 anos.
  • FERNANDO MIÑANA (O PAÍS): A decisão mais urgente seria tentar resolver este problema no mercado de inverno. Mas isto implica que Peter Lim tem vontade de salvar o Valência da despromoção, o que, como não fala, como não comunica, não sabemos. A sua comunicação será para ver quanto decide investir em contratações para enriquecer uma equipa muito pobre.
  • FRAN GUAITA (SER CANAL): O mais urgente é aquele que a equipe pede há 5 anos. Reforços REAIS. Jogadores com nível competitivo. Três jogadores de futebol (um por linha: zagueiro central, meio-campista e atacante). Com experiência na Primeira Divisão e pelo menos 27/28 anos. Esta é a coisa mais urgente.
  • INMA LIDON (O MUNDO): A saída de Peter Lim e a chegada de um investidor com interesse desportivo é o caminho para uma solução abrangente e, embora não retirasse com urgência o Valência do último lugar do ranking, acalmaria e permitiria trabalhar com menos depressão . . O mercado de janeiro que se aproxima rapidamente abre a possibilidade de fortalecer o elenco, mas com poucas opções para melhorar a qualidade sem grandes gastos. Isto é algo que o maior acionista pode permitir, mas não parece ser o caso. Na cartilha de Meriton, a única solução que aparece é esperar uma reação liderada por Rubén Baraja e, caso ela não aconteça, buscar uma mudança de treinador, o que tem se tornado cada vez mais difícil para ele.
  • GUSTAVO CLEMENTE. (LINHA FONS): Devemos dar importância, recursos e dinheiro ao secretariado técnico. Com uma mudança de pessoas e pessoas que dominam o mercado e são respeitadas. Baraja tem que apostar em um sistema, goste ou não. Jogar com três defesas centrais não é defensivo e dá segurança. Em relação aos jogadores, chegou a hora deles, temos que pedir-lhes mais. Eles não são mais crianças e estão prontos para dar um passo adiante.
  • MANOLO MONTALT: Não vejo solução para o Valencia CF neste momento. As pessoas que estão aqui na cúpula do clube não têm capacidade de nenhum tipo (nem de tomada de decisão nem de resolução). Quando chegar a hora de enfrentar uma crise, as decisões serão tomadas novamente a partir de Singapura por um dono que nada sabe de futebol e que aplica parâmetros que nada têm a ver com futebol e tudo a ver com o seu bolso. Devemos rezar para que Baraja acerte a tecla. Objetivamente não há mais soluções com este modelo de clube.



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