MANILA, Filipinas – Um cadete da Academia Militar das Filipinas (PMA) que pediu um relógio ao presidente Marcos durante sua cerimônia de formatura em maio foi repreendido, disse um porta-voz das Forças Armadas das Filipinas na terça-feira.
O Coronel Francel Margareth Padilla explicou em entrevista coletiva que o Presidente não é obrigado a entregar o relógio a um formando da faculdade.
“Esta não é uma tradição da PMA. Estivemos lá, nos formamos lá e, todos esses anos depois, não é uma tradição que mantemos viva”, disse Padilla, que se formou na academia em 2000, aos repórteres.
LEIA: Vice-presidente Duterte diz que sonhava em ‘cortar’ a cabeça de Marcos
Um caso isolado
“Este é um incidente isolado e já foi corrigido. Ele já foi repreendido; No nosso caso, é um livro fechado”, disse ela.
O artigo continua após este anúncio
Segundo ela, o cadete já era repreendido há muito tempo, antes mesmo da vice-presidente Sara Duterte anunciar, em entrevista coletiva no dia 17 de outubro, que Marcos havia se recusado a devolver o relógio como presente de formatura.
O artigo continua após este anúncio
Duterte disse que o incidente a irritou tanto que ela imaginou decapitar o presidente.
Segundo Padilla, o cadete “já foi disciplinado” e o caso “já foi tratado de acordo com as normas da AFP e da PMA”.
Ela explicou que o cadete foi apenas “chamado” por seu comportamento e atualmente estava servindo no exército.
Em 2019, o então presidente Rodrigo Duterte apresentou seu relógio ao oficial cadete da PMA Alberto Julaquit durante o exercício inaugural realizado na cidade de Baguio.