Carlota Serrano: "Resisti melhor ao câncer graças ao que aprendi através do esporte"

Carlota Serrano, vice-campeã espanhola nos 400 metros com barreiras, Ela foi diagnosticada com câncer de mama aos 28 anos. “Percebi um caroço no peito quando fui colocar a blusa para treinar. Foi aí que tudo começou”, lembrou ela ao MARCA.

A atleta, que iniciou a modalidade aos 7 anos, não parou de treinar ao saber da avaliação médica. “Diminuí o ritmo, mas não desisti de treinar. A única coisa que fiz foi parar de competir no mais alto nível”. Ele foi submetido a uma cirurgia e depois recebeu tratamentos de radiação e quimioterapia, mas nunca tirou os sapatos.

Foi assim que ele começou a jogar “Estudo Elite”, graças ao trabalho dos especialistas do GEICAM, que tiveram como objetivo estudar como os tratamentos contra o câncer têm impacto nos atletas de elite. “Enfrentei a doença graças a tudo que aprendi através do esporte: perseverança, sofrimento, perseverança, dedicação… Fechei os olhos e foquei no fato de que meu “trabalho era sobreviver”, diz o atleta.

Fechei os olhos e me concentrei no meu trabalho: sobreviver.

Carlota Serrano, ex-atleta e paciente com câncer de mama

Carlota continuou a sua formação, sem ir além 160 pulsações e fazer musculação, fundamental para manter a massa muscular e promover o bom estado das articulações. “A quimio tira o ruim, mas também o bom”, explica o atleta. “Isso tira a massa muscular e as articulações sofrem. Foi comprovado que o exercício alivia todos esses efeitos.”

Carlota Serrano, na prova de barreiras

O ex-atleta, que continua a fazer exames semestrais, Ela agora treina grupos para crianças e outras mulheres que também sofreram de câncer de mama. “Está comprovado cientificamente que com a atividade física a recuperação é mais rápida e o percentual de recaída é menor.”

E Carlota não parou de correr. “É a minha paixão”, admite. “Até o ano passado lutei para continuar no atletismo profissional, mas é muito difícil. Agora faço triatlo, ao nível do campeonato espanhol.



Fonte