MANILA, Filipinas – Malacañang disse na segunda-feira que apoiará acusações criminais contra o comissário demitido Edilberto Leonardo da Comissão Nacional de Polícia (Napolcom) por acusações que o implicam no assassinato em 2020 do ex-secretário do conselho do Philippine Charity Sweepstakes Office (PCSO), Wesley Barayuga e três condenados chineses por drogas em 2016.
O secretário executivo Lucas Bersamin, em nota, explicou que estava deixando a acusação de Leonard para o Departamento de Justiça (DOJ).
“O Palácio apoiará a apresentação do pedido, mas deixará a decisão de submeter o pedido integralmente ao Departamento de Justiça ou ao Provedor de Justiça”, afirmou.
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Bersamin garantiu após o anúncio que o presidente Marcos aceitou a renúncia de Leonardo.
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Numa carta datada de 8 de Outubro, Bersamin informou o secretário do Interior, Jonvic Remulla, que também actua como presidente do Napolcom, que a demissão de Leonardo tinha sido aceite.
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Leonardo deixou o cargo de presidente do Napolcom em 4 de outubro, depois que uma audiência do comitê de quatro membros da Câmara dos Representantes o marcou como uma das pessoas que supostamente organizou o assassinato de Barayuga em julho de 2020.
Ele também esteve envolvido no assassinato, em agosto de 2016, de três condenados chineses por tráfico de drogas na prisão e fazenda penal de Davao, onde cumpriam penas.
Durante uma audiência anterior na Câmara, o tenente-coronel da polícia Santie Mendoza disse que Leonardo e a ex-diretora geral do PCSO, Royina Garma, conspiraram para matar Barayuga.
Naquela época, Garma era o diretor-geral do PCSO e Leonardo era o comissário da Napolcom.