Conseguirá Sainz vencer o Dakar pela primeira vez com a Ford?

Csobre VW Demorou cinco anos, com Peugeot e Auditrês e com Mini, um casal. Na África, América do Sul e Arábia, Carlos Sainz venceu, mas É muito difícil vencer o Dakar na primeira tentativa com uma marca que arranca no raid mais difícil do mundo. E é por isso que as equipas estão a recrutar o Carlos, para agilizar o processo.

Será Ford quem quebrará a inércia? Carlos Sainz Jr. revelou no MARCA, durante o MSW 2024, que a sensação é de que existe carro para isso. “O meu pai está prestes a estrear-se fisicamente aos 62 anos e vai voltar a competir no Dakar, o carro funciona, é rápido e tentar vencer já é incrível”Carletes revelou.

Dacia, Mini ou Toyota, até nós somos muito parecidos, o carro nasceu bem

Carlos Sainz

Nani Roma venceu a Baja Hungria em agosto durante a estreia do espetacular Raptor, sem avarias e com velocidade. Durante um grande evento o Rally de Marrocos etapa 0 do Dakar de cada ano Carlos Sainz subiu em dois pódios e A equipe de Malcom Wilson venceu uma etapa histórica com alegria (e lágrimas)com quem faz esta última ‘última dança’ depois de ter competido com a companhia oval no Campeonato do Mundo WRC e no Campeonato Nacional com o Sierra, o Focus, o Escort… nos últimos 20 anos.

“As diferenças são mínimas. Todos os fabricantes estão na mesma sintonia. Seja Dacia, Mini ou Toyota, até nós, somos muito iguais”, declarou após deixar Marrocos. O facto é que, embora seja prudente, Carlos reconhece que nasceu bem, está no caminho certo para vencer logo, fácil na configuraçãosolução de problemas, e a Ford fez um ótimo trabalho… mesmo tendo que apoiar quatro carros no Dakar, um grande desafio.

Além disso, após três anos com o Audi “galáctico”, Sainz voltou ao território familiar, um conceito tradicional de carro de corrida, com motor de combustão (grande cilindrada) e troca de marcha sequencial. Uma equipa de rally que se arrisca em raids e uma grande capacidade de trabalho na preparação dos protótipos.

“Ele tem boa velocidade máxima. Exceto o alarme antes da segunda etapa, onde não pegamos a saídao carro funcionou bem. Isso prova que a direção tomada é a correta. Esta última etapa foi exigente e perdemos tempo por causa da poeira, mas estamos no grupo da frente”, definiu o sempre exigente tetracampeão do Dakar, o que soa como um profundo elogio.

E dirige, o Raptor dirige muito, talvez não tanto quanto o Dacia de Al-Attiyah, que venceu três etapas em Marrocos e que também conta com Seb Loeb em suas fileiras, mas dirige ainda mais rápido que o Mini e o Toyota. Claro que tiveram avarias em Marrocos, nomeadamente com os dados que impediram Carlos de iniciar a segunda fase, embora o problema tenha sido felizmente resolvido. Sendo o único protótipo totalmente novo, já que o Dacia, diz Carlos, é um “copia e cola” do Hunter.

“Significa que estamos indo na direção certa, porque queremos ser competitivos com o Raptor desde o primeiro minuto, podemos enfrentar qualquer um com nossa equipe de pilotos”, afirma Carlos, que já lembrado em MARCA que é hora de melhorar durante estes dois meses até 3 de janeiro, data de início do Dakar. “No ano passado, com a Audi, o Rally de Marrocos foi um desastre. Faltou-nos fiabilidade, faltou-nos velocidade… e depois ganhámos o Dakar”, recorda.

“Tivemos que reagir rapidamente, fazer mudanças significativas. Há tempo, mas desta vez a maior já foi feita. “Quando terminarmos teremos alguma intuição se seremos capazes de lutar, se o carro é suficientemente competitivo ou não, mas sempre haverá oportunidades para reagir.ele avisou desde o início. E ele é competitivo, até o filho diz isso. Como manter a coroa pela primeira vez e conquistar o título de repóker? Veremos.



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