Surto do vírus Marburg em Ruanda: propagação, sintomas e preocupações globais

O Ruanda enfrenta actualmente o primeiro surto do vírus Marburg, um agente patogénico altamente infeccioso ligado ao vírus Ébola. Desde que foi descoberto em setembro, o vírus já matou 11 pessoas. O Ministro da Saúde do Ruanda, Sabin Nsanzimana, confirmou que os esforços para conter a epidemia incluem ensaios clínicos de vacinas e tratamentos experimentais. O vírus Marburg é conhecido por causar febre hemorrágica, cujos sintomas geralmente aparecem dois a 21 dias após a infecção. Os casos fatais geralmente envolvem hemorragia interna, que pode ocorrer cinco a sete dias após o início dos sintomas.

O que é o vírus Marburg?

O vírus Marburg, um membro da família Filoviridae, é semelhante ao vírus Ebola, mas é frequentemente considerado mais grave. Organização Mundial da Saúde (OMS) estimativas que a taxa de mortalidade pode variar de 24% a 88%. Este vírus foi identificado pela primeira vez em 1967 em Marburg, Alemanha e simultaneamente em Belgrado, Sérvia. A doença é transmitida principalmente por morcegos frugívoros, principalmente aqueles que vivem em cavernas e minas. No entanto, uma vez que uma pessoa é infectada pelo vírus, ele se espalha através do contato direto com fluidos corporais.

A situação atual em Ruanda

O Ministério da Saúde do Ruanda confirmou 36 casos e 25 pessoas estão isoladas. O surto afetou desproporcionalmente os profissionais de saúde, com 70% dos casos ocorrendo em duas instalações. Especialistas como a professora de saúde global Amira Roess, da Universidade George Mason, atribuem isto a medidas inadequadas de controlo de infecções em instalações com poucos recursos. O Ruanda também está a monitorizar de perto 300 pessoas que tiveram contacto com pessoas infectadas.

Resposta global e risco

Embora a OMS considere o risco no Ruanda muito elevado, o risco global permanece baixo. Durante o surto, o vírus não foi detectado fora do país, apesar das preocupações de que dois passageiros na Alemanha temiam que isso tivesse acontecido expor. A situação permanece sob controle e as autoridades alemãs confirmaram que os passageiros testaram negativo para o vírus de Marburg.

Prevenindo a propagação

Para prevenir a infecção, os especialistas recomendam seguir as regras de higiene e evitar o contato direto com pessoas infectadas. Embora atualmente não exista nenhuma vacina aprovada ou tratamento específico para Marburg, a investigação está a progredir. Estão em curso ensaios clínicos no Ruanda, com vacinas candidatas em desenvolvimento por instituições como o Sabin Vaccine Institute e a Universidade de Oxford.

Roess sublinhou a necessidade de cooperação global para financiar os esforços de prevenção, alertando que se o vírus não for levado a sério, o vírus poderá espalhar-se para além do Ruanda.

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