Alex Poatan revela os problemas que passou antes da luta no UFC 307

No último sábado (5), Alex Poatan mostrou porque é indiscutivelmente a maior estrela do UFC ao derrotar Khalil Rountree Jr, em Salt Lake City.

6 fora
2024
– 23:04

(atualização às 23h04)




Alex Poatan comemora vitória no UFC 307

Foto: Divulgação/Instagram UFC/Esporte News Mundo

No último sábado (5), Alex Poatan mostrou porque é indiscutivelmente a maior estrela do UFC ao derrotar Khalil Rountree Jr, em Salt Lake City. Mas tal vitória foi alcançada não só graças ao suor da luta em si, mas também à necessidade de superar diversos problemas.

Na coletiva de imprensa após o evento, o brasileiro revelou que lutou por conta de lesões, problemas médicos e até burocráticos decorrentes de ter visto para entrar nos Estados Unidos, onde treina atualmente. Porém, tudo isso nem impediu que o campeão dos meio-pesados ​​​​cumprisse seu papel e defendesse com sucesso o cinturão.

– Já passei por muitas coisas que talvez ninguém saiba. Mês passado estive no Brasil e tive um problema de visto. Fui ao consulado todos os dias para saber se poderia viajar. Consegui voltar para os EUA, fiquei uma semana e vim para cá. Nesse ínterim, tive que tomar antibióticos. Tive febre e dor de garganta e muita coisa aconteceu desde então. – disse Poatan.

– Além disso, também sofri uma lesão na costela no Brasil. Já sofri uma lesão no ano passado e agora estou de volta. Quando cheguei aqui (Salt Lake City) minha garganta ainda estava dolorida, fui ao médico e comecei a tomar antibiótico novamente. Além do mais, o ligamento do meu dedo que machuquei no UFC 300 voltou a doer. Tudo isso aconteceu – completou o brasileiro.

Em 2024, Poatan lutou três vezes pela defesa do cinturão, cada vez em uma sucessão muito curta (lutou no UFC 300 em abril, depois no UFC 303 em junho e agora em outubro). Mesmo sendo um dos lutadores mais ativos entre os campeões do Ultimate, o brasileiro revelou que quer dar uma pausa na carreira para descansar e se recuperar adequadamente antes da próxima luta.

– Acho que sempre há um limite. Quero viajar o máximo que puder. Tenho 37 anos e quero me divertir o máximo possível. Mas eu quero parar. Tenho compromissos no México, na Coreia e em Malta. Preciso de um tempo para mim, mas quero treinar, disse ele.

Fonte