A China construirá uma base lunar no Pólo Sul até 2035 em um ambicioso plano de duas fases

A China pretende estabelecer uma base lunar no pólo sul da Lua até 2035, e o projeto será dividido em duas fases principais. Esta ambiciosa iniciativa, liderada pela China com o apoio da Rússia, faz parte do programa da Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS). O plano, inicialmente traçado em junho de 2021, incluirá a construção de uma base lunar robótica básica, que exigirá o lançamento de cinco foguetes superpesados ​​entre 2030 e 2035.

Na recente Conferência Internacional de Exploração Espacial realizada em Anhui em 5 de setembro, Wu Yanhua, designer-chefe do projeto de exploração espacial da China, revelado mais detalhes do plano. Espera-se que a primeira fase seja concluída até 2035, com um modelo mais expansivo planejado para cerca de 2050. Esta fase criará uma rede abrangente de estações lunares. Usará a estação orbital lunar como centro central e estabelecerá nós de pesquisa no equador lunar e no outro lado da Lua.

Redes de energia e comunicação

Espera-se que o ILRS seja alimentado por uma combinação de geradores solares, radioisótopos e nucleares. A rede incluirá links de comunicações Terra-Lua e sistemas de comunicações de alta velocidade na superfície lunar. O projeto também visa implantar veículos lunares, como tanques hopper, veículos não tripulados de longo alcance e rovers tripulados, pressurizados e não pressurizados.

Parcerias e cooperação globais

Durante a conferência, foi anunciado que o Senegal se tornou o 13º país a aderir ao projecto. Enquanto a China e a Rússia lideram o ILRS, os Estados Unidos lideram o programa Artemis, que visa pousar astronautas na Lua nos próximos anos. Ambas as nações pretendem atingir esta meta até o final da década.

Além da exploração lunar, Wu enfatizou que o ILRS também abrirá caminho para futuras missões humanas a Marte.

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