O furacão Helen destruiu estradas. Veja como reconstruí-los e protegê-los de inundações na próxima vez

Normalmente, diz Muench, a solução não é muito complicada: basta construir a infra-estrutura mais alta. Mas os engenheiros não conseguem construir estradas e pontes para sobreviver a todos os desastres, o que leva a projetos caros e excessivamente construídos que “levam gerações para serem concluídos”.

Receitas de arroz Krispies

À medida que os engenheiros reconstruíam estradas do zero, eles também começaram a usar materiais diferentes para compensar a possibilidade de entrada rápida de grandes quantidades de água. Nos últimos dez anos, os construtores de estradas construíram mais estradas e “fusos”.

O concreto pré-moldado, ao contrário do concreto normal, geralmente exclui a areia da receita usual de “cascalho, areia, cimento, água”. Também possui uma proporção menor de água para cimento, o que cria uma pasta mais espessa antes de secar. “É como uma pipoca de caramelo ou uma barra de Rice Krispies”, diz Nara Almeida, que estuda o material como professora assistente no programa de engenharia civil da Universidade de Washington Tacoma.

Em estradas comuns de concreto, lagoas e coleções de água, a água estagnada acaba danificando suas diversas camadas e especialmente as importantes camadas do subsolo que transportam cargas pesadas de veículos. Mas a maior porosidade do concreto permeável permite que a água flua mais facilmente através do material para que possa atingir o solo e ser absorvida – uma boa característica para estradas expostas a alta umidade.

O concreto do passado tem suas desvantagens. É mais fraco do que o concreto normal, o que significa que é melhor para calçadas, estacionamentos e ruas de tráfego intenso do que interestaduais onde caminhões pesados ​​o aguardam. (Pesquisar continua o reforço de materiais com fibras de aço, naturais, de vidro e sintéticas.) A sua porosidade faz com que não seja muito adequado para climas frios onde a água pode penetrar, congelar e danificar o material. O concreto também precisa de lavagem regular com pressão ou aspiração para “matá-lo” do tipo de material que costuma ser encontrado na estrada – poeira, folhas. Como os estados às vezes precisam mudar de fornecedores e processos para usar novos materiais, os projetos podem custar-lhes mais. Mas alguns lugares colocam o material nas rodovias interestaduais, diz Almeida, o que torna menos provável que os pneus batam regularmente.

Em última análise, porém, pouco pode ser feito quando grandes quantidades de água fluem rapidamente de uma rodovia ou base de uma ponte, o que os engenheiros chamam de “onda”. “Todos nós brincamos no quintal com água e mangueiras – é muito prejudicial”, diz Muench, professor de engenharia. A componente de resiliência climática está planeada para o futuro e será colocada perto de materiais de solução rápida para que as comunidades possam reconstruir rapidamente.

Fonte