O crescimento deve semear, e não prejudicar, cidades PH inclusivas e sustentáveis

O crescimento deve semear, e não prejudicar, cidades PH inclusivas e sustentáveis

LUZES BRILHANTES, CIDADE GRANDE O rápido crescimento dos centros urbanos das Filipinas traz consigo sérios desafios em áreas como habitação, transporte, água e saneamento, gestão de resíduos, saúde pública e espaços públicos, e preparação para desastres. —Richard A. Reyes

MANILA, Filipinas – A urbanização é uma força motriz que molda o futuro das cidades em todo o mundo. À medida que as Filipinas continuam a registar uma rápida urbanização, enfrentam oportunidades e desafios, especialmente nos esforços para alcançar a sustentabilidade e a resiliência. O Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 11 das Nações Unidas (ODS 11) centra-se na criação de cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis ​​até 2030, um objectivo particularmente relevante para um arquipélago onde cidades como Metro Manila, Cebu e Davao estão em expansão.

Dados de 1.217 cidades em todo o mundo mostram que, entre 2000 e 2020, as áreas urbanas cresceram 3,7 vezes mais rapidamente do que se densificaram, deslocando terras ecologicamente valiosas. Esta expansão não planeada aumentou o número de moradores de bairros de lata, estimando-se que 1,1 mil milhões de pessoas vivam em bairros de lata em todo o mundo até 2022.

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As Filipinas estão a contribuir para esta tendência, onde a população dos bairros degradados continua a crescer devido ao acesso inadequado a habitação a preços acessíveis e a serviços públicos.

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Para que as Filipinas alcancem o ODS 11, são essenciais investimentos em sistemas de transportes públicos de alta capacidade e melhorias nas infraestruturas. A integração de sistemas de transporte modernos e eficientes pode ajudar a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, aliviar o congestionamento do tráfego e garantir um acesso equitativo aos serviços de transporte.

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Este foco está em linha com o Resultado 2 do Quadro de Cooperação (FC) das Nações Unidas 2024-2028, que destaca a necessidade de uma economia integrada e sustentável que crie oportunidades de trabalho e meios de subsistência dignos.

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Gestão de resíduos, planejamento urbano

O ODS 11 incentiva melhores sistemas de gestão de resíduos que promovam a reciclagem e reduzam a pegada ambiental das cidades. Em 2022, a recolha média global de resíduos urbanos foi de 82%, com gestão controlada das instalações – 55%. Na África Subsariana e na Oceânia, a taxa de recolha foi ainda mais baixa, abaixo dos 60%.

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As Filipinas enfrentam desafios semelhantes, com muitas zonas urbanas a lutar para gerir eficazmente os resíduos, o que conduz à poluição por plásticos, às emissões de gases com efeito de estufa e a riscos para a saúde pública. O país gera mais de 40 mil toneladas de resíduos por dia, a maior parte dos quais vai para aterros sanitários ou, pior ainda, para corpos d’água.

As Filipinas são também altamente vulneráveis ​​às alterações climáticas e às catástrofes naturais, enfrentando riscos significativos decorrentes de tufões, inundações e subida do nível do mar. O planeamento urbano resiliente ao clima será fundamental para a criação de cidades sustentáveis. Em 2023, 106 países tinham estratégias locais de redução do risco de catástrofes. O aumento da resiliência às alterações climáticas ajudará a proteger as comunidades, especialmente aquelas em regiões vulneráveis, como a Região Autónoma de Bangsamoro, no Mindanao Muçulmano, o foco dos esforços de paz e desenvolvimento.

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As Filipinas devem adotar uma abordagem multidimensional para criar cidades sustentáveis, inclusivas e resilientes. Esta visão inclui o desenvolvimento de habitação a preços acessíveis, a melhoria dos transportes públicos, o aumento do acesso aos espaços públicos, a gestão eficiente dos resíduos e o reforço da resiliência às alterações climáticas.

A parceria entre o Governo das Filipinas e as Nações Unidas, tal como estabelecido no FC 2024-2028, proporciona um quadro estratégico para atingir estes objetivos, alavancando assistência técnica, capacitação, aconselhamento político e abordagens baseadas em evidências. Se for gerido de forma adequada, pode transformar as cidades em centros de inovação, resiliência e sustentabilidade.


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