O terreno foi desapropriado em junho pelo prefeito Eduardo Paes e só faltou a assinatura do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva assinou acordo nesta quinta-feira, 3 de março, que permite ao Flamengo construir um novo estádio em terreno de sua propriedade Caixa Econômica FederalNo Gasômetro, no porto do Rio, a novidade foi divulgada na conta oficial do presidente na rede social BlueSky.
O projeto conta com o apoio do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), aliado de Lula na disputa pela reeleição. Paes ordenou a desapropriação do terreno em junho, depois que as negociações entre Flamengo e Caixa se arrastaram.
“Junto com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da Caixa, Carlos Vieira, assinei um acordo para a construção do Estádio do Flamengo no local do Gasômetro. Agora a nação rubro-negra poderá ter seu próprio estádio de futebol”, disse Lula.
A desapropriação de terras privadas pelo poder executivo está prevista na Constituição Federal mediante cumprimento de requisitos que comprovem o interesse público e pagamento de indenização ao proprietário.
A Prefeitura do Rio já desapropriou alguns terrenos para a construção do terminal intermodal Gentileza, maior integrador de transporte público da capital fluminense, que interliga as linhas de BRT, BRT Transbrasil, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e ônibus urbanos. O Gasólogo, localizado próximo ao terminal rodoviário do Novo Rio, ocupa uma área de 88,3 mil metros quadrados.
A remuneração à Caixa pela área do terminal Gentileza foi de R$ 40,8 milhões. A Caixa reportou prejuízo e ajuizou ação contra o município para receber cerca de R$ 11 milhões a mais. Para desapropriar o terreno, a previsão é que a prefeitura tenha que desembolsar aproximadamente R$ 175 milhões.