Funcionário que ficou famoso por alimentar cães e gatos vadios foi “demitido do trabalho”

Captura de tela da conta Baldawgs no Facebook

MANILA, Filipinas – Um fornecedor de alimentos virais que alimenta cães e gatos vadios ficou “traumatizado” depois de ter sido supostamente forçado a deixar o emprego.

Em uma postagem que se tornou viral, uma página do Facebook chamada “Baldawgs” compartilhou um vídeo dele alimentando um cachorro de rua fora do local. O texto do vídeo diz: “Fui demitido do meu emprego só porque alimentei ASPIN”.

O artigo continua após este anúncio

Um fornecedor de alimentos virais que alimenta cães e gatos vadios ficou “traumatizado” depois de ter sido supostamente forçado a deixar o emprego. Um fornecedor de alimentos virais que alimenta cães e gatos vadios ficou “traumatizado” depois de ter sido supostamente forçado a deixar o emprego.

Captura de tela da postagem de vídeo de Baldawgs no Facebook

O proprietário da página no Facebook, Ian Vhal Sardia, disse que continuará a ajudar cães e gatos sem-abrigo, alimentando-os e fazendo-os felizes à sua maneira única.

Em entrevista ao INQUIRER.net, Sardia explicou o que levou à perda do emprego.

Recebendo uma notificação

Sardia disse que foi convidado a comparecer ao escritório no dia 26 de setembro por um motivo que inicialmente lhe era desconhecido. Ele então tentou perguntar ao seu especialista em recursos humanos (RH) qual seria o plano, mas ele não o revelou.

O artigo continua após este anúncio

Ele disse que enviou uma captura de tela da conversa em um chat em grupo, o que irritou o especialista em recursos humanos. Um funcionário de recursos humanos lhe disse então que se tratava de um assunto privado.

O artigo continua após este anúncio

Sardia então disse que foi ao escritório após receber a mensagem. Ele contou como um funcionário de RH ficou furioso quando lhe pediram que escrevesse uma carta explicando um incidente em que estava alimentando um cachorro de rua fora das instalações.

O artigo continua após este anúncio

“Ele não explicou direito até se sentar, primeiro ele me disse para escrever uma carta de explicação, antes de me ligar ele me disse para escrever uma carta de explicação manuscrita.

(O funcionário do RH não explicou direito e, quando se sentou, pediu-me para escrever uma carta de explicação e, quando me ligou, pediu-me para escrever uma carta de explicação manuscrita.)

O artigo continua após este anúncio

O ex-garçom de comida, de 26 anos, disse que depois de explicar os motivos na carta, o especialista em recursos humanos lhe mostrou um documento no qual dizia estar sendo obrigado a assinar.

“Ainda não li. Mas a empresa disse que estavam me mandando de volta para a agência por falta de respeito e falta de higiene… Isso é uma rescisão de contrato, mas não é”, acrescentou.

(Não li. Mas a empresa está me mandando de volta para a agência por falta de respeito e falta de higiene (prática)… Isso é rescisão, mas falaram que não é.)

Sardia disse que não recebeu nenhuma advertência verbal ou qualquer tipo de suspensão. Ele disse ainda que fazia parte da agência, e não funcionário do estabelecimento.

“Ele disse que a conversa foi uma carta de explicação manuscrita, não me contou nada sobre o procedimento, como a advertência verbal, mesmo sem a advertência verbal com a primeira ou segunda suspensão”, disse.

(Discutimos que eu escreveria uma carta manuscrita de explicação, mas não fui informado sobre o procedimento, a advertência verbal ou a primeira e a segunda suspensões.)

Sardia contou ainda que não lhe foi permitido sair do quarto e que o funcionário dos recursos humanos pediu a outra pessoa que vigiasse a porta do quarto onde estava hospedado.

Demissão ou rescisão?

Sardia sabia que corria o risco de ser demitido, mas um especialista de RH lhe disse que não era o caso e que ele acabara de ser transferido para outra empresa.

“Recebi uma cópia para que você não tenha um histórico ruim com sua empresa, vou apenas lhe dar minha carta de demissão para copiar para que quando você vier à minha empresa possa dizer que não fui demitido e que a agência não’ não me aqueça”, disse Sardia.

(Recebi uma cópia e me disseram que isso me impediria de ter uma má reputação com a empresa e eu receberia uma cópia para poder dizer à empresa que não fui demitido e que a agência não ficaria brava comigo .)

Ele também disse que chorou a ponto de não conseguir mais segurar a caneta.

“Até que fui forçado a assinar um termo de responsabilidade”, observou ele.

(Até que fui forçado a assinar um termo de responsabilidade.)

Sardia disse que deixou o cargo sem cópia de sua carta de demissão.

Voltando para casa, ele decidiu postar no Facebook sobre o incidente que aconteceu com ele. Foi publicado em 27 de setembro e imediatamente obteve centenas de milhares de reações e milhares de comentários.

Muitos internautas simpatizaram com Sardia, alegando que ele não tinha feito nada de errado e estava apenas sendo gentil com os animais de rua. Por outro lado, alguns internautas afirmaram que as regras sanitárias deveriam ser observadas nas instalações.

“O RH ​​me ligou e discutiu comigo, aí liguei às 17h, o RH me deu uma longa mensagem que… me pedia para retirar, dizendo que eu poderia ser processado por difamação cibernética. Aí falaram que tinham advogado… ameaçaram me processar… aí fiquei ainda mais traumatizado com o que fiz quando mandei a mensagem”, disse.

(O RH, que ficou chateado comigo, me ligou às 17h e mandou uma mensagem longa… Ele me pediu para deletar [the video] porque eu poderia ser acusado de difamação cibernética. Aí eles já têm advogado… Disseram-me que eu poderia enfrentar acusações… Isso me deixou ainda mais traumatizada.)

Ele perdeu o emprego como ganha-pão

Sardia disse que ela era o ganha-pão da família. Como trabalha na agência há cinco anos, ele ajuda a mãe a financiar os medicamentos.

Disse ainda que talvez esteja tudo bem com ele, mas ainda não está pronto para procurar outro emprego, embora receba ofertas de muitas pessoas.

“Não posso tomar uma decisão agora por causa do que aconteceu com o meu trauma… Faz vários dias que não como. Não estou pronto para trabalhar nem para voltar… acho que ainda não quero voltar”, acrescentou.


Não foi possível salvar sua assinatura. Por favor, tente novamente.


Sua assinatura foi bem-sucedida.

(Ainda não consigo decidir por causa do trauma que aconteceu comigo… Faz vários dias que não como. Ainda não estou pronto para voltar ao trabalho… tenho vontade de não voltar [to work] num futuro próximo.)



Fonte