Na partida de estreia, Fernando Diniz elogia classificação do Cruzeiro

Fernando Diniz falou sobre a dificuldade da partida, principalmente depois que o time mineiro ficou com um jogador a menos na segunda fase

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2024
– 00:48

(atualização às 00:48)




Fernando Diniz faz sua estreia pelo Cruzeiro.

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro/Esporte News Mundo

Depois que o Cruzeiro se classificou para as semifinais da Copa Sul-Americana na noite desta quinta-feira (26), contra o time do Libertad. O técnico Fernando Diniz falou na entrevista coletiva sobre o empate em 1 a 1, que resultou no cartão vermelho da Raposa ao jogador, bem como sobre a importância de continuar disputando competições internacionais.

– Ser expulso mudou muito a natureza do jogo. Gostei da equipe na parte de construção. Criamos muitas chances e poderíamos ter feito mais gols, o que deixaria o placar um pouco mais frouxo. Depois de ser expulso ficou mais difícil devido à natureza do jogo. Porque já fizeram isso no Paraguai, com dois centroavantes altos. Portanto, manter a bola no ar com um jogador a menos ficaria mais difícil. Então não podíamos marcar muito mais, tínhamos que fazer gols em um bloco mais baixo e o jogo mudou muito de caráter. Mas também gostei do time, eles conseguiram se adaptar ao que fizeram e foi uma classificação merecida – disse o novo treinador celeste

Fernando Diniz também falou sobre seus sentimentos ao treinar o Cruzeiro e o que sentiu durante sua primeira partida como técnico do time celeste.

– Para mim é uma emoção muito grande. Porque, como disse, esta é uma equipa que o meu pai apoiou e que de alguma forma influenciou toda a família. E também comandar um time do meu estado, porque venho de Minas Gerais e para mim é uma alegria muito grande poder de fato comandar o Cruzeiro por esses dois motivos – disse o técnico Raposa

Fernando Diniz também destacou a importância de aproveitar alguns aspectos do trabalho do ex-técnico do Cruzeiro, Fernando Seabra, para lidar com a expulsão de Lucas Romero no meio do segundo tempo.

– Tirando a expulsão e o fato de eu ter vindo, não dá para treinar quase nada. É por isso que muitas vezes treinamos com inferioridade numérica, com vantagem numérica. Então foi uma surpresa para nós, tentamos aproveitar o trabalho do Fernando Seabra, principalmente para conseguir nos adaptar com a ajuda do Wesley e levar a partida para a classificação, que terminou empatada até o final. Acho que os jogadores responderam. Os jogos da América do Sul, caracterizados pelo jogo de hoje, com um jogador a menos, serão muito difíceis mesmo. Essa pressão ficou muito condicionada devido à expulsão. Fora isso, o jogo foi de tal forma que dominamos muito o jogo, eles praticamente ainda não tinham feito gol para o Cruzeiro, e criamos pelo menos três ou quatro oportunidades para fazer gol, disse Fernando Diniz

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