FG adverte Partido Trabalhista contra greve e explica a justificativa para a proposta de salário mínimo de ₦ 60.000

O Governo Federal alertou os trabalhadores organizados sobre a proposta de greve nacional marcada para segunda-feira, 3 de junho de 2024, dizendo que tal ação aumentará as dificuldades económicas dos cidadãos.

Recorde-se que o Congresso Trabalhista Nigeriano (NLC) e o Congresso Sindical (TUC) decidiram iniciar uma greve em 3 de Junho, uma vez que os partidos do comité tripartido não conseguiram chegar a um consenso sobre um novo salário mínimo nacional.

Notícias Naija O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Nkeiruka Onyejoecha, num comunicado no sábado através do seu assessor de comunicação social, Emameh Gabriel, teria dito que as propostas de salário mínimo do governo foram cuidadosamente preparadas, tendo em conta as realidades económicas do país e incorporando soluções inovadoras.

Falando em nome do governo, Onyejoecha observou que estas propostas incluem um pacote abrangente que inclui o aumento dos salários dos funcionários federais para N60.000, a introdução de autocarros movidos a GNV e melhor acesso financeiro para Micro, Pequenas e Médias Empresas. (MPMEs).

O Ministro do Trabalho argumentou que uma greve nacional não era do interesse do país e do povo, especialmente enquanto as negociações estavam em curso.

Segundo Onyejoecha, o governo prometeu investir na agricultura, indústria transformadora, educação, saúde e muitos outros sectores estratégicos actualmente em construção.

Acrescentou que qualquer nova proposta de salário mínimo poderia levar a perdas generalizadas de empregos, especialmente no Sector Privado Organizado, que emprega a maior parte da força de trabalho do país.

A declaração incluiu as seguintes declarações: “Entrar em greve no meio das negociações em curso não só agravará as dificuldades económicas, mas também agravará o sofrimento de milhões de nigerianos que já lutam para sobreviver com as suas actividades diárias.

“O governo tem demonstrado consistentemente determinação e boa fé ao longo das negociações com os trabalhadores organizados.

“Este sector é vital para o crescimento económico e a estabilidade do país. A posição do governo baseia-se numa profunda compreensão das negociações e demonstra o seu compromisso em encontrar um equilíbrio entre as necessidades dos trabalhadores e as realidades económicas do país. O objetivo é estabelecer um salário mínimo que não seja apenas realista, mas também sustentável e evitar consequências que possam ser prejudiciais para a economia.

“Ao adoptar esta abordagem, o governo pretende proteger os interesses tanto dos trabalhadores como dos empregadores, garantindo que os acordos alcançados sejam mutuamente benéficos e não ponham em risco o progresso económico do país. Esta postura equilibrada é vital para manter a harmonia da força de trabalho e apoiar o crescimento nacional.”

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