Legisladores pedem penalidades mais duras para motoristas ilegais

Ex-Subsecretária do Gabinete de Comunicações Presidenciais Lorraine Badoy. (Foto de arquivo de INQUIRER.net)

MANILA, Filipinas – Um legislador da Câmara procurou um sistema específico para repreender os que atravessam a fronteira.

A medida surge depois de o Supremo Tribunal ter agredido a ex-subsecretária do Gabinete de Comunicações Presidenciais, Lorraine Badoy, com desrespeito indirecto por ligar o juiz de Manila aos rebeldes comunistas.

O representante do Partido Kabataan, Raoul Manuel, acredita que as etiquetas vermelhas devem ser punidas porque prejudicam pessoas que podem ser inocentes, mas estão associadas a movimentos comunistas.

“A lição que podemos tirar da decisão do tribunal é que as etiquetas vermelhas realmente colocam as pessoas em perigo”, disse Manuel numa conferência de imprensa na Câmara dos Deputados.

“Se lermos a íntegra da decisão, as etiquetas vermelhas são prejudiciais e incitam à violência. Marcar em vermelho é ilógico e marcar em vermelho mata”, alertou.

“Os criminosos devem ser responsabilizados porque representam uma ameaça à sociedade através da retórica que defendem”, observou o legislador.

“Até o ex-vice-presidente Leni e agora até o presidente da Câmara dos Representantes – o presidente Romualdez – foram caluniados por Jeffrey Celiz”, lembrou.

Celiz é um ex-rebelde autoproclamado que apresentou o programa “Laban Kasama ang Bayan” na Sonshine Media Network International (SMNI).

Por sua vez, a representante do partido ACT Teachers, France Castro, observou que a decisão do SC no caso Badoy mostra que as etiquetas vermelhas não podem ser mal interpretadas como parte da liberdade de expressão.

“Porque a decisão reafirma a nossa posição de que “red taggers” como Badoy não podem esconder-se atrás da liberdade de expressão”, disse Castro.

Ao mesmo tempo, Castro acredita que uma punição mais severa deveria ser imposta a Badoy.

“O não cumprimento da proibição representa uma séria ameaça à segurança e ao bem-estar das pessoas injustamente rotuladas como inimigas do Estado”, disse ela.

“Isto mina os princípios do devido processo, da liberdade de expressão e do Estado de direito”, acrescentou o legislador.

O SC considerou Badoy culpado de desacato indireto pela etiqueta vermelha do juiz do Tribunal Distrital de Manila, Marlo Magdoza-Malagar.

Um juiz rejeitou o pedido do governo para designar o Partido Comunista das Filipinas (CPP) e o seu braço armado, o Novo Exército Popular, como organizações terroristas.

Badoy foi condenado a pagar uma multa de £ 30.000.


Não foi possível salvar sua assinatura. Por favor, tente novamente.


Sua assinatura foi bem-sucedida.

Ela também foi alertada contra a repetição dos mesmos atos no futuro.

– De relatos da estagiária Barbara Gutierrez



Fonte