A nova resolução da Câmara pretendia dissipar “dúvidas” sobre as intenções de Cha-cha

DEBATE SAUDÁVEL Funcionários da Câmara dos Deputados, liderados pelo líder da maioria Manuel José Dalipe (segundo a partir da direita), dizem que a Resolução nº 7 da Câmara (RBH), contendo disposições semelhantes à Resolução RBH 6 do Senado, esperançosamente iniciará um debate saudável e esclarecerá dúvidas sobre intenção da Câmara dos Deputados em relação à Emenda Constitucional de 1987 – FOTO DA PÁGINA DA CÂMARA DOS REPRESENTANTES NO FACEBOOK

A Câmara dos Deputados recebeu na segunda-feira um projeto de lei idêntico à Resolução nº 6 do Senado de ambas as casas (RBH), que visa alterar três dispositivos econômicos da Constituição de 1987.

RBH 7, intitulado “Resolução de ambas as Casas do Congresso propondo emendas a certas disposições econômicas da Constituição da República das Filipinas de 1987, particularmente o Artigo XII, XIV e XVI”, foi apresentada pelo líder da maioria na Câmara dos Deputados, Manuel José Dalipe, e pelo vice-presidente sênior, Aurelio Gonzales Jr. e vice-presidente David Suarez.

Foi deliberadamente modelado a partir do RBH 6, elaborado pelo presidente do Senado, Juan Miguel Zubiri, e pelos senadores Loren Legarda e Juan Edgardo Angara e arquivado em 15 de janeiro do ano passado, para mostrar que os legisladores da Câmara não tinham outra agenda para alterar a Carta (Cha-cha) e não se destinava a acelerar a adopção de uma medida de alteração da Constituição.

Dalipe disse que o RBH 7 substituiu o RBH 6, portanto “não haverá mais preocupações ou dúvidas” sobre as intenções dos legisladores da Câmara em buscar emendas constitucionais.

“Nossas propostas da RBH já estão sendo integralmente apreciadas pelo Senado da RBH. Eles são exatamente iguais”, enfatizou Gonzales na entrevista coletiva de segunda-feira.

“Precisamos realmente discutir as alterações propostas e trabalhar com o Senado para acelerar o processo para atingir a meta do Senado estabelecida pelo Presidente do Senado, Migz (Zubiri), de completá-las antes da Semana Santa”, observou ele em filipino.

Gonzales também citou o Presidente Martin Romualdez dizendo que “correndo o risco de sermos teimosos, dizemos que não somos a favor de qualquer alteração política. “O Presidente deixou claro que estes regulamentos impedem a entrada de investimento estrangeiro e dificultam um crescimento económico mais rápido e mais inclusivo, o que por sua vez poderia traduzir-se numa vida melhor para todos os filipinos.”

Audições de maratona

A vice-presidente e republicana do Ilocos Sur, Kristine Meehan-Singson, observou: “Continuamos otimistas de que o Senado aprovará o RBH 6”, enfatizando que o RBH 7 pretendia demonstrar o objetivo da Câmara de alterar apenas as disposições económicas da Carta.

“[This is] para mostrar que é isso que queremos mudar – as regulamentações económicas referidas no RBH 6 e no RBH 7”, disse ela.

Ambas as resoluções propostas visam introduzir alterações nas disposições da Constituição relativas às restrições à propriedade estrangeira: Art. Seção XII 11 sobre franquias, que prevê uma participação de 60-40% em favor dos filipinos; Artigo XIV, seção 4 sobre educação, 60-40; e Artigo XVI, Seção 11, relativo à indústria publicitária, 70-30.

Representante. Camarines Sur Luis Raymund Villafuerte Jr. negou que a Câmara tenha ficado impaciente com o Senado ao protocolar o RBH 7, afirmando que “a palavra correta é que nossas ações agora são consistentes com as ações do Senado. Eles iniciaram audiências públicas e, como parceiros iguais no Congresso, estamos fazendo isso, então podemos agora iniciar audiências ou discussões sobre esse assunto aqui na Câmara.

“A razão pela qual estamos fazendo isso é para cobrir esta questão exaustivamente, para que os cidadãos possam saber o que realmente estamos discutindo”, observou Villafuerte, acrescentando que a convocação do plenário como um comitê composto por todos os membros tornaria o processo mais participativo.

Compromisso

Jude Acidre, deputado do Tingog Sinirangan, listado no partido, também observou que a Câmara e o Senado tinham de facto encontrado uma base para futuras acções do Congresso sobre alterações à Constituição de 1987, citando o conteúdo semelhante das resoluções apresentadas em ambas as casas.

As deliberações sobre o RBH 7 envolveriam a Câmara dos Deputados constituindo-se como uma comissão do todo, o que “faria um trabalho duplo”, segundo Dalipe.

LEIA: Zubiri nas audiências de Cha-cha: Senado um lugar seguro para ideias

A resolução também exigiria que o Congresso estabelecesse uma assembleia constitucional para alterar a constituição.


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O vice-presidente e deputado Isabela, Antonio Albano, destacou que a Câmara já aprovou pelo menos 54 medidas prioritárias do governo e terá todo o tempo para realizar maratonas de audiências sobre a RBH 7 durante o plenário da Câmara em comissão. INQ



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